Depois, com muita gratidão acompanhamos sua jornada de mudanças ao acreditar no seu querer, mesmo sendo um caminho menos trilhado (afinal ser feliz dá trabalho!).
Apostou no seu destino e hoje atua como educadora em literatura, com sua metodologia própria.
Um convite a todos os leitoresa amigos de Vívian: ajudarem-na com a última carta do seu mapa ao compartilhar, como nós do Odisseia compartilhamos, sua coragem, determinação e talento.
Um convite a todos os leitoresa amigos de Vívian: ajudarem-na com a última carta do seu mapa ao compartilhar, como nós do Odisseia compartilhamos, sua coragem, determinação e talento.
Com vocês, Vívian Curvello!
“Eu posso querer o que eu quero”- essa frase estava em um pequeno envelope azul que Érica e Letícia me entregaram no final da minha jornada.
Em meados de 2011, passei um domingo de sol com a Letícia e mais três mulheres incríveis, todas me ensinaram muito. Eu tinha 27 anos e era a mais nova, mas elas me disseram que eu era a participante mais decidida, a que mais sabia o que queria. Sim, acho que sempre soube, só não sabia como chegar lá. E foi aí que Érica e Letícia mais me ajudaram, me transmitiram confiança, me sacudiram para que eu colocasse meus desejos em prática e me mostraram caminhos certos para isso.
Sou professora, formada em História, mas ainda durante a faculdade sabia que aquela não era minha paixão. A minha paixão, na verdade, eu havia descoberto aos seis anos de idade, quando aprendi a ler, eu passei a amar a literatura.
Durante o ano de 2011, quando participei do Odisseia, eu estava dividida entre a minha formação, dava aulas de história em Macaé, e a minha paixão, dava aulas de incentivo à leitura para crianças no Rio de Janeiro. Havia feito pós-graduação em literatura infanto-juvenil no ano anterior e estava com a monografia pendente.
Eu desejava trilhar apenas o caminho literatura-arte-ensinar, porque além de ser muito feliz ao trabalhar com isso, me desagradava o fato de precisar dar provas, notas formais, seguir um conteúdo já fechado, programado. Eu queria ter mais liberdade para criar aulas instigantes, interessantes, divertidas, criativas, em que o aluno encontrasse prazer na leitura e na escrita, como eu procurava fazer nas aulas que dava no Rio. Mas era apenas uma vez por semana, era pouco, eu queria mais! Além disso, eu desejava me fixar de vez no Rio-Niterói e não precisar mais viajar toda semana de Macaé para o Rio. Eu tinha medo de me render e acabar ir morando de vez em Macaé fazendo uma coisa que até gostava, mas não o que eu queria para sempre, não era o que eu amava. E parecia não ser muito fácil, não é um trabalho tradicional, não encontraria oportunidades em qualquer esquina.
Mas eu precisava honrar o meu querer, como bem disseram Érica e Letícia.
Elas me fizeram entender tanta coisa que eu não enxergava, aprendi muito e me senti capaz. Lembro que saí de lá confiante, o Odisseia foi fundamental para que o meu sonho se tornasse destino. Em alguns meses eu me demiti do emprego de professora de história em Macaé, comecei a trabalhar como professora em um curso de incentivo à leitura e à escrita em Niterói e hoje também dou aulas como essas em duas salas no Rio. De todos os cartões que recebi no final do meu caderno, só não cumpri um, o de pedir aos meus amigos que façam cartas falando coisas boas de mim para exercitar a minha confiança, quem sabe um dia?
Meus planos? Estar rodeada de livros e alunos por muito tempo!"
Em meados de 2011, passei um domingo de sol com a Letícia e mais três mulheres incríveis, todas me ensinaram muito. Eu tinha 27 anos e era a mais nova, mas elas me disseram que eu era a participante mais decidida, a que mais sabia o que queria. Sim, acho que sempre soube, só não sabia como chegar lá. E foi aí que Érica e Letícia mais me ajudaram, me transmitiram confiança, me sacudiram para que eu colocasse meus desejos em prática e me mostraram caminhos certos para isso.
Sou professora, formada em História, mas ainda durante a faculdade sabia que aquela não era minha paixão. A minha paixão, na verdade, eu havia descoberto aos seis anos de idade, quando aprendi a ler, eu passei a amar a literatura.
Durante o ano de 2011, quando participei do Odisseia, eu estava dividida entre a minha formação, dava aulas de história em Macaé, e a minha paixão, dava aulas de incentivo à leitura para crianças no Rio de Janeiro. Havia feito pós-graduação em literatura infanto-juvenil no ano anterior e estava com a monografia pendente.
Eu desejava trilhar apenas o caminho literatura-arte-ensinar, porque além de ser muito feliz ao trabalhar com isso, me desagradava o fato de precisar dar provas, notas formais, seguir um conteúdo já fechado, programado. Eu queria ter mais liberdade para criar aulas instigantes, interessantes, divertidas, criativas, em que o aluno encontrasse prazer na leitura e na escrita, como eu procurava fazer nas aulas que dava no Rio. Mas era apenas uma vez por semana, era pouco, eu queria mais! Além disso, eu desejava me fixar de vez no Rio-Niterói e não precisar mais viajar toda semana de Macaé para o Rio. Eu tinha medo de me render e acabar ir morando de vez em Macaé fazendo uma coisa que até gostava, mas não o que eu queria para sempre, não era o que eu amava. E parecia não ser muito fácil, não é um trabalho tradicional, não encontraria oportunidades em qualquer esquina.
Mas eu precisava honrar o meu querer, como bem disseram Érica e Letícia.
Elas me fizeram entender tanta coisa que eu não enxergava, aprendi muito e me senti capaz. Lembro que saí de lá confiante, o Odisseia foi fundamental para que o meu sonho se tornasse destino. Em alguns meses eu me demiti do emprego de professora de história em Macaé, comecei a trabalhar como professora em um curso de incentivo à leitura e à escrita em Niterói e hoje também dou aulas como essas em duas salas no Rio. De todos os cartões que recebi no final do meu caderno, só não cumpri um, o de pedir aos meus amigos que façam cartas falando coisas boas de mim para exercitar a minha confiança, quem sabe um dia?
Meus planos? Estar rodeada de livros e alunos por muito tempo!"