Conversava com uma pessoa que admiro muito como mãe, profissional e esposa.
Ela me contava sobre a diferença entre vaidade e orgulho.
A vaidade, me explicava, é algo que é alimentado do fora de nós. A opinião alheia, o aplauso, o tapinha nas costas, a avaliação de desempenho, a aceitação de nossa família, nossos colegas de trabalho. Segue o script, muitas vezes limitante, da régua das maiorias. Ancora-se, muitas vezes, na aparência, no preconceito, no medo de não pertencer.
O orgulho, por outro lado, alimenta-se de algo nosso (e não estamos falando do orgulho de não saber pedir ajuda, o da soberba). Falamos do orgulho mais nobre, mais puro. Aquele enraizado em nossos valores, nosso propósito, o que faz sentido.
Se temos orgulho de nós mesmos, o outro não tem tanto peso. O orgulho ancora-se na nossa autoestima e no quão firme estamos apoiados em nossa bússola interna. Esta bússola, construída a partir do que aprendemos com nossos ancestrais, do que cultivamos na nossa espiritualidade. Do que acreditamos com toda a força de nosso coração.
Quem de fato sou eu? O que quero deixar para o mundo?
Perguntas difíceis de responder, por isso olhamos tanto para fora.
Na busca deste gabarito, muitas vezes terminamos vazios, famintos.
Viver com sentido é a recompensa maior. Mas requer esforço.
Para atravessar medos. Para perdurar solidões. Para dizer sim, este é o caminho, mesmo que inédito, mesmo que estranho.
Mesmo ao contrário do que todos me disseram ser o mais garantido.
A vaidade nos conecta com o outro. É um vício. Se eu faço assim, interajo, obtenho resposta. Infla-se meu peito, dá uma saciedade.
Só que é carboidrato, queima logo. Preciso de mais e mais, para me sustentar.
O orgulho é proteína.
O orgulho de bater no peito: "Eu fiz."
"Eu sobrevivi".
"Eu consegui".
"Eu sou quem eu quero ser".
Olhar para trás e ver um legado que valha a pena.
Olhar para frente e antever a possibilidade de melhorar o mundo.
Olhar para os erros e perceber que foram aprendizado.
A escolha é sua: como você vai nutrir o seu trabalho?
A partir da vaidade ou do orgulho?
Perguntas difíceis de responder, por isso olhamos tanto para fora.
Na busca deste gabarito, muitas vezes terminamos vazios, famintos.
Viver com sentido é a recompensa maior. Mas requer esforço.
Para atravessar medos. Para perdurar solidões. Para dizer sim, este é o caminho, mesmo que inédito, mesmo que estranho.
Mesmo ao contrário do que todos me disseram ser o mais garantido.
A vaidade nos conecta com o outro. É um vício. Se eu faço assim, interajo, obtenho resposta. Infla-se meu peito, dá uma saciedade.
Só que é carboidrato, queima logo. Preciso de mais e mais, para me sustentar.
O orgulho é proteína.
O orgulho de bater no peito: "Eu fiz."
"Eu sobrevivi".
"Eu consegui".
"Eu sou quem eu quero ser".
Olhar para trás e ver um legado que valha a pena.
Olhar para frente e antever a possibilidade de melhorar o mundo.
Olhar para os erros e perceber que foram aprendizado.
A escolha é sua: como você vai nutrir o seu trabalho?
A partir da vaidade ou do orgulho?