Aisha iluminou a Jornada Odisseia de março de 2013. Seu frescor e entusiasmo misturam-se com a sabedoria incomum para alguém tão jovem. Neste espírito, nos presenteou com o conceito de fazer uma gratidão.
Desde então, ela já abriu muitos novos caminhos, nos encantando com seu Tutu Voador e a Naai... Nós, emocionadas, ficamos na torcida por muitas asas para este sonho de bom tamanho que se realiza.
Com vocês, nossa talentosa Odisseyer, Aisha Jacob!
"Chego no fim desse ano com momentos de muito prazer no meu trabalho e vida. Nesse cheiro de fim de ano, pude parar e analisar o quanto meu ano foi intenso e especial.
Um dos melhores da minha vida, eu ousaria dizer.
Paro dentro de mim e penso o quanto eu precisava agradecer a duas mulheres incríveis que se fizeram presentes no meu ano inteiro sem nem saber.
Foi mais ou menos assim: no início do ano fiz um workshop chamado Odisseia. Conheci pessoas incríveis e de realidades completamente diferentes da minha, até porque eu era a mais nova de todas ali, 23 anos.
Fizemos muitos planos e viramos cúmplices. Sigo levando comigo e redescobrindo a todo tempo tudo que vi por lá.
Ando com uma sensação constante de preenchimento completo no coração, mesmo no meio de turbilhões de trabalhos e do fim do ano.
O mais difícil era me enxergar como uma profissional da minha área. Formada em Design de Moda tinha muitos anseios e vontade e pouca crença de ser capaz.
Poder ter traçado objetivos e ao longo do ano iniciar o que cabia dentro de mim e de meus passos foi o melhor dos presentes.
Comecei finalmente a dar asas voadoras, quase que literalmente, a muito dos projetos. Como indicava ali no mapa-caderno que fiz no workshop a coleção/marca de fantasias infantis saiu, e não podia sair com mais afeto e carinho, o tutu voador tá criando asas.
Voltei aos meus projetos pessoais com tecidos de uma viagem a Asia.
E o mais ousado projeto, a NAAI, uma marca de roupas femininas com duas amigas.
Me sinto como uma passarinha, aprendendo a voar. Uma ou outra queda, dias mais difíceis mas com uma intenção certa:
Meu destino é voar! "
18/12/2013
11/10/2013
Histórias Odisseyers: Vívian Curvello
Em um dos primeiros workshops Odisseia, Vívian nos encantou com seus sonhos e sua maturidade.
Depois, com muita gratidão acompanhamos sua jornada de mudanças ao acreditar no seu querer, mesmo sendo um caminho menos trilhado (afinal ser feliz dá trabalho!).
Apostou no seu destino e hoje atua como educadora em literatura, com sua metodologia própria.
Um convite a todos os leitoresa amigos de Vívian: ajudarem-na com a última carta do seu mapa ao compartilhar, como nós do Odisseia compartilhamos, sua coragem, determinação e talento.
Um convite a todos os leitoresa amigos de Vívian: ajudarem-na com a última carta do seu mapa ao compartilhar, como nós do Odisseia compartilhamos, sua coragem, determinação e talento.
Com vocês, Vívian Curvello!
“Eu posso querer o que eu quero”- essa frase estava em um pequeno envelope azul que Érica e Letícia me entregaram no final da minha jornada.
Em meados de 2011, passei um domingo de sol com a Letícia e mais três mulheres incríveis, todas me ensinaram muito. Eu tinha 27 anos e era a mais nova, mas elas me disseram que eu era a participante mais decidida, a que mais sabia o que queria. Sim, acho que sempre soube, só não sabia como chegar lá. E foi aí que Érica e Letícia mais me ajudaram, me transmitiram confiança, me sacudiram para que eu colocasse meus desejos em prática e me mostraram caminhos certos para isso.
Sou professora, formada em História, mas ainda durante a faculdade sabia que aquela não era minha paixão. A minha paixão, na verdade, eu havia descoberto aos seis anos de idade, quando aprendi a ler, eu passei a amar a literatura.
Durante o ano de 2011, quando participei do Odisseia, eu estava dividida entre a minha formação, dava aulas de história em Macaé, e a minha paixão, dava aulas de incentivo à leitura para crianças no Rio de Janeiro. Havia feito pós-graduação em literatura infanto-juvenil no ano anterior e estava com a monografia pendente.
Eu desejava trilhar apenas o caminho literatura-arte-ensinar, porque além de ser muito feliz ao trabalhar com isso, me desagradava o fato de precisar dar provas, notas formais, seguir um conteúdo já fechado, programado. Eu queria ter mais liberdade para criar aulas instigantes, interessantes, divertidas, criativas, em que o aluno encontrasse prazer na leitura e na escrita, como eu procurava fazer nas aulas que dava no Rio. Mas era apenas uma vez por semana, era pouco, eu queria mais! Além disso, eu desejava me fixar de vez no Rio-Niterói e não precisar mais viajar toda semana de Macaé para o Rio. Eu tinha medo de me render e acabar ir morando de vez em Macaé fazendo uma coisa que até gostava, mas não o que eu queria para sempre, não era o que eu amava. E parecia não ser muito fácil, não é um trabalho tradicional, não encontraria oportunidades em qualquer esquina.
Mas eu precisava honrar o meu querer, como bem disseram Érica e Letícia.
Elas me fizeram entender tanta coisa que eu não enxergava, aprendi muito e me senti capaz. Lembro que saí de lá confiante, o Odisseia foi fundamental para que o meu sonho se tornasse destino. Em alguns meses eu me demiti do emprego de professora de história em Macaé, comecei a trabalhar como professora em um curso de incentivo à leitura e à escrita em Niterói e hoje também dou aulas como essas em duas salas no Rio. De todos os cartões que recebi no final do meu caderno, só não cumpri um, o de pedir aos meus amigos que façam cartas falando coisas boas de mim para exercitar a minha confiança, quem sabe um dia?
Meus planos? Estar rodeada de livros e alunos por muito tempo!"
Em meados de 2011, passei um domingo de sol com a Letícia e mais três mulheres incríveis, todas me ensinaram muito. Eu tinha 27 anos e era a mais nova, mas elas me disseram que eu era a participante mais decidida, a que mais sabia o que queria. Sim, acho que sempre soube, só não sabia como chegar lá. E foi aí que Érica e Letícia mais me ajudaram, me transmitiram confiança, me sacudiram para que eu colocasse meus desejos em prática e me mostraram caminhos certos para isso.
Sou professora, formada em História, mas ainda durante a faculdade sabia que aquela não era minha paixão. A minha paixão, na verdade, eu havia descoberto aos seis anos de idade, quando aprendi a ler, eu passei a amar a literatura.
Durante o ano de 2011, quando participei do Odisseia, eu estava dividida entre a minha formação, dava aulas de história em Macaé, e a minha paixão, dava aulas de incentivo à leitura para crianças no Rio de Janeiro. Havia feito pós-graduação em literatura infanto-juvenil no ano anterior e estava com a monografia pendente.
Eu desejava trilhar apenas o caminho literatura-arte-ensinar, porque além de ser muito feliz ao trabalhar com isso, me desagradava o fato de precisar dar provas, notas formais, seguir um conteúdo já fechado, programado. Eu queria ter mais liberdade para criar aulas instigantes, interessantes, divertidas, criativas, em que o aluno encontrasse prazer na leitura e na escrita, como eu procurava fazer nas aulas que dava no Rio. Mas era apenas uma vez por semana, era pouco, eu queria mais! Além disso, eu desejava me fixar de vez no Rio-Niterói e não precisar mais viajar toda semana de Macaé para o Rio. Eu tinha medo de me render e acabar ir morando de vez em Macaé fazendo uma coisa que até gostava, mas não o que eu queria para sempre, não era o que eu amava. E parecia não ser muito fácil, não é um trabalho tradicional, não encontraria oportunidades em qualquer esquina.
Mas eu precisava honrar o meu querer, como bem disseram Érica e Letícia.
Elas me fizeram entender tanta coisa que eu não enxergava, aprendi muito e me senti capaz. Lembro que saí de lá confiante, o Odisseia foi fundamental para que o meu sonho se tornasse destino. Em alguns meses eu me demiti do emprego de professora de história em Macaé, comecei a trabalhar como professora em um curso de incentivo à leitura e à escrita em Niterói e hoje também dou aulas como essas em duas salas no Rio. De todos os cartões que recebi no final do meu caderno, só não cumpri um, o de pedir aos meus amigos que façam cartas falando coisas boas de mim para exercitar a minha confiança, quem sabe um dia?
Meus planos? Estar rodeada de livros e alunos por muito tempo!"
23/06/2013
Histórias Odisseyers: Guilherme Velho
Guilherme é um dos mais leais fãs do projeto Odisseia.
Seja como participante, mecenas, incentivador. Com ele inventamos uma nova versão para empreendedores e sócios.
Deu várias sugestões para melhorarmos nosso trabalho, inclusive contarmos a origem do nome Odisseia...
Guilherme é um guerreiro da estratégia. Empunhando sua espada afiada de palavras e pensamentos brilhantes.
Um verdadeiro Ulisses empreendendo a difícil e valiosa volta para Ítaca...
Com vocês, Guilherme!
Quando comecei essa jornada com Érica e Leticia, há uns dois anos, entrei no barco cheio de dúvidas e medos. Na ocasião trabalhava como professor e consultor freelancer, preparando e ministrando treinamentos sobre gestão empresarial para executivos e universitários.
Mas resolvi questionar até onde poderia ir. Arte, criatividade, cultura... Tudo isso pulsava muito forte em mim. E como conciliar esses interesses com o trabalho? Como abraçar profissionalmente um amor, conjugando pessoa física e pessoa jurídica?
Em muitas longas noites e dias de viagem, fui descobrindo como. Hoje gerencio o Rio Criativo, uma incubadora de empreendimentos da Economia Criativa, onde tenho outros 13 heróis em minha equipe, ajudando a administrar 17 novas empresas e a capacitar mais de 3.000 empreendedores por ano.
Ainda dou treinamentos para grandes empresas e universidades. E novas ideias e possibilidades não param de surgir. Só que o mais importante não foi o alinhamento de carreira ou rota. O mais importante mesmo foi descobrir o prazer de viajar. No meu barco tremulam várias bandeiras, mas há um espaço especial para a bandeira do Odisseia. Rumo à Itaca, sempre e sem medo.
Seja como participante, mecenas, incentivador. Com ele inventamos uma nova versão para empreendedores e sócios.
Deu várias sugestões para melhorarmos nosso trabalho, inclusive contarmos a origem do nome Odisseia...
Guilherme é um guerreiro da estratégia. Empunhando sua espada afiada de palavras e pensamentos brilhantes.
Um verdadeiro Ulisses empreendendo a difícil e valiosa volta para Ítaca...
Com vocês, Guilherme!
Quando comecei essa jornada com Érica e Leticia, há uns dois anos, entrei no barco cheio de dúvidas e medos. Na ocasião trabalhava como professor e consultor freelancer, preparando e ministrando treinamentos sobre gestão empresarial para executivos e universitários.
Mas resolvi questionar até onde poderia ir. Arte, criatividade, cultura... Tudo isso pulsava muito forte em mim. E como conciliar esses interesses com o trabalho? Como abraçar profissionalmente um amor, conjugando pessoa física e pessoa jurídica?
Em muitas longas noites e dias de viagem, fui descobrindo como. Hoje gerencio o Rio Criativo, uma incubadora de empreendimentos da Economia Criativa, onde tenho outros 13 heróis em minha equipe, ajudando a administrar 17 novas empresas e a capacitar mais de 3.000 empreendedores por ano.
Ainda dou treinamentos para grandes empresas e universidades. E novas ideias e possibilidades não param de surgir. Só que o mais importante não foi o alinhamento de carreira ou rota. O mais importante mesmo foi descobrir o prazer de viajar. No meu barco tremulam várias bandeiras, mas há um espaço especial para a bandeira do Odisseia. Rumo à Itaca, sempre e sem medo.
Histórias Odisseyers: Clarissa Peixoto
Clarissa conheceu a gênese do Odisseia.
Com seu olhar atento e mãos hábeis, compartilhou ideias e foi artesã da primeira versão do caderno Odisseia, hoje um grande sucesso do projeto!
O tempo passou e ela resolveu conhecer como era por dentro. Numa época bem especial de sua vida, a gestação de sua Penélope...
Recebemos Clarissa com gratidão. E hoje nos ela conta como foi tecer este bordado conosco...
Com seu olhar atento e mãos hábeis, compartilhou ideias e foi artesã da primeira versão do caderno Odisseia, hoje um grande sucesso do projeto!
O tempo passou e ela resolveu conhecer como era por dentro. Numa época bem especial de sua vida, a gestação de sua Penélope...
Recebemos Clarissa com gratidão. E hoje nos ela conta como foi tecer este bordado conosco...
Acompanhei o Odisseia desde a sua gestação. Olhava para ele
e pensava: um dia estarei ali.
Dúvidas sobre carreira, qual o sonho a abraçar no trabalho.
Isso tinha tudo a ver comigo. Iniciei quatro cursos universitários diferentes,
abandonei dois. Trabalhei por quatro anos em empresas, em geral gostando e
aprendendo muito, mas sabendo, sentindo,
que não seria aquele o caminho que eu queria seguir. Por outro lado, eu não via
com clareza outros caminhos, e resistia. No início de 2010, pedi demissão e fui
trabalhar como autônoma. No princípio, fiquei preocupadíssima se aquilo ia
funcionar. Depois fui relaxando um pouco – não muito, ainda –, sentindo a
satisfação de poder lidar com o tempo e as diversas atividades ao longo do dia
e da semana, mas sempre tensa com prazos e o fechamento do mês, normal. Me dei
ao luxo de fazer um lindo curso de encadernação no meio da tarde. Trabalhei um
pouco com isso, ganhei algum dinheiro. Fiz os primeiros livrinhos do Odisseia.
Já estava fazendo um curso de formação em terapia reichiana; podia participar
dos grupos de estudos e me dedicar a encontros e seminários que seriam
impossíveis de assistir com uma jornada de, no mínimo, 44 horas semanais (mais
o trânsito...).
Os planos para 2012 prometiam trazer um ano diferente: mais
estudos e uma grande mudança: eu ia me casar.
O Odisseia, em fevereiro, me pegou nesse momento de
expectativa. As linhas estavam traçadas, era preciso executá-las. No workshop
percebi que, na verdade, também precisava diminuir a quantidade de frentes. Dar
um melhor tamanho ao sonho (o meu apareceu tão grande e colorido, de quem quer
abraçar o mundo, mas o problema sempre foi este: só tenho dois braços e duas
pernas!)... Diminuir. Focar. Dar muita energia a um projeto ao qual eu queria
me dedicar: a festa, a casa, e claro: o futuro marido. Não esquecer de outro
projeto que eu queria tocar: a minha clínica como terapeuta. Dar conta do que
me sustenta: meu trabalho como freelancer para empresas de comunicação.
Nos últimos dias do workshop foi que eu realmente me toquei: eu já sabia por qual daqueles caminhos eu
queria ir. Já tinha um destino, precisava cortar uns desvios, parar de pensar
como um funcionário de empresa, acreditar
e ir em frente, com determinação (a “idade do guerreiro”). Depois de 10 anos,
finalmente fui descobrir que eu sabia
o que queria fazer. Agora era fazer.
E, no entanto, os momentos mais bonitos da minha Odisseia disseram respeito à vida
a dois que eu queria construir. Alinhar pessoa física e pessoa jurídica do qual
Leticia e Érica sempre nos lembram; fui buscar sobre o trabalho, encontrei
muito sobre o amor. Que benze, que nutre,
foram palavras que apareceram na minha colagem. Pedir a bêncão do pai terreno e
acreditar no pai maior, na vida.
Não há dúvida que o rumo escolhido, como terapeuta, está
totalmente vinculado também ao amor. É meu maior investimento hoje, e tem dado
retorno. Poder cuidar. Poder ter um olhar diferente para as situações, as
pessoas, ajudá-las a mudar. Organizar o tempo de uma maneira mais orgânica,
mais saudável.
O nosso grupo tinha mais quatro pessoas e gostei muito de
estar com eles. Todos completamente diferentes, em momentos distintos, e
descobrindo muito de si. E lançando um novo olhar sobre as possibilidades.
Érica e Leticia, obrigada! Foi lindo participar do
projeto!
15/04/2013
Histórias Odisseyers: Cris Ribeiro e Tati Franco
Acreditamos na força do grupo, por isso criamos o Odisseia como um espaço de colaboração.
Mesmo assim, não podíamos imaginar que estaríamos incentivando uma parceria promissora, quando fizemos um encontro para sete mulheres em Uberaba...
Cris e Tatiana moravam na mesma cidade e tinham amigas em comum. Mas não haviam se conhecido.
Quem vê pela foto abaixo, não acredita. Parecem inclusive irmãs.
Mas até o Odisseia, o destino destas duas heroínas-guerreiras não havia se cruzado...
Cris Ribeiro e Tati Franco |
Durante duas sessões de trabalho intensas, ficou claro que Tati e Cris tinham muito em comum. Um olhar empreendedor, uma vontade de reinventar a relação com o trabalho, sem perder o convívio familiar e a harmonia no casamento.
Desafios de todos nós que valorizamos o vínculo, mas queremos realizar nossos sonhos.
Sonhos de bom tamanho...
Durante a etapa final, quando desenhamos os mapas individuais, surgiu a primeira semente de uma parceria que promete... A veia comerciante de ambas rendeu uma histórica viagem a Miami, de onde trouxeram preciosidades que rapidamente venderam para um público encantando com os talentos de ambas.
Nas palavras de Tatiana e Cris:
"Tudo começou com um cartão do mapa-caderno que nos sugeria tomarmos um café juntas.
Podemos dizer que o café rendeu boas risadas e muita afinidade. E foi ali que colocamos em prática outra sugestão: um trabalho que coubesse na mala (no nosso caso, em algumas malas...).
Nossa primeira viagem ficou dentro de nosso" sonho possível", e estamos a caminho da segunda .
Um beijo grande e a foto segue depois , quando as duas " sacoleiras " estejam com aparência de executivas de comercio exterior. Kkkkkk"
Um beijo grande e a foto segue depois , quando as duas " sacoleiras " estejam com aparência de executivas de comercio exterior. Kkkkkk"
Parabéns, Cris e Tati: muito sucesso neste trabalho "que cabe na mala"... E bons ventos na viagem!
20/01/2013
Histórias Odisseyers: Tatiana Lemos
Foi assim com nossa querida Tatiana Lemos. Mulher em transformação desde meados de 2011 e que nos encontrou durante sua navegação rumo a Ítaca.
Sua história é um testemunho de que é possível reinventar a caminhada e ser feliz ao mesmo tempo.
Com vocês, Tati Lemos, da primeira turma Odisseia em São Paulo, em agosto de 2011:
"Meu nome é Tatiana e eu tinha 37 anos quando passei pela "noite escura da minha alma"; quando me vi congelada, desmotivada, frustrada e sem nenhum desejo de continuar no mesmo caminho profissional que havia trilhado por 14 anos como executiva de multinacional. Era 2010.
Eu estava então letárgica, meio apática (lembro de noite após noite diante da TV) e sempre irritada e irascível. O corpo, sempre adoecendo. Em outubro, uma hemorragia de ovário bem no momento em que discutia, com meu empregador, possibilidades pra minha próxima movimentação: o corpo gritava e nenhuma vaga fazia o olho brilhar... Era isso, tinha que romper com aquilo, apesar da angústia de não saber, ainda, o que ou a que queria me dedicar. Com o apoio de uma terapeuta energética incrível (Lilian Gouveia, que eu estava vendo há uns dois meses) dei o salto e negociei meu pacote de desligamento. O dinheiro me deixaria pensar tranquila durante pelo menos um ano todo: um sabático!!
Aí, ao abrir espaço na minha vida pra pensar, respirar, dormir bem e o suficiente, me exercitar, passar tempo com meu filho e minha mãe e tomar muitos cafés vagabundos com amigos queridos, fui entendendo os valores que, gradualmente, atrairiam pra minha vida o tipo de experiência profissional que eu buscava ter.
Saí da empresa em janeiro e fiquei perfeitamente à toa por um mês. Em fevereiro, comecei a dedicar cinco dias do meu mês a uma consultoria francesa de marcas globais, a BTT, de um marqueteiro admirável e amigo desde 2004, Pierre Maire. Em Junho, um outro grande amigo da escola me reencontrou e propôs um projeto pra turbinar a relevância de uma associação suíça que provê cirurgiões de coluna com educação continuada / atualização. Lá se foi mais uma das minhas quatro semanas. Finalmente, em agosto, minhas ultimas duas semanas livres foram ocupadas por um projeto proposto por outro amigo de longa data, com quem não trabalhava há 16 anos! Encabeçar o marketing numa startup de cosméticos brasileira.
Foi bem quando rolou o Odisseia em São Paulo / primeira turma! E foi especial estar com Leticia e Érica, duas parteiras de almas, nesse ponto da jornada e com colegas em diferentes estágios do repensar suas carreiras. Eu estava testando minhas novas possibilidades, mas ainda um pouco amedrontada e não acreditando que uma diversidade de projetos pudesse funcionar continuamente; ainda me perguntando onde gostaria de amarrar minha mula de novo, depois de todas as novas experiências. Vamos colocar assim: curtindo o refresco, mas, ainda no paradigma de ter achar um novo lugar pra amarrar minha mula...
O Odisseia trouxe a percepção do meu corpo através da leitura formativa da Érica (meu pescoço que eu não queria que endurecesse) e um convite a aventura e a coragem através do "e por que não?" da Leticia. Quanta riqueza e quantos contatos novos! E que divertido!
No fim do ano, tinha entendido que meus valores sabáticos eram: 1) ser dona da minha agenda, 2) trabalhar com amigos, 3) fazer coisas diferentes do que tinha feito até então. Esse entendimento foi construído através da experiência que ia "aparecendo" na minha vida e dos trabalhos de autoconhecimento que abracei, como o Odisseia e os sonhos. Intuitivamente: "caminhante não há caminho; o caminho se faz ao caminhar".
2012 seguiu com novas oportunidades que se mostraram pra mim, à medida que eu continuava aberta e confiando. E sabe-se lá o que 2013 trará... mais novidade? Um projeto grande pra uma só empresa (será que eu estou pronta pra um piloto desses, sem voltar as velhas formas?? Eu sinto que sim... que "uma mente expandida por uma grande ideia nunca volta ao tamanho original"...). Tantas opções...
E não é justamente esse frio na barriga que nos mantém motivados e jovens? Que venha 2013!"
Vamos juntas, em frente e com tudo, Tati!
E para vocês, como será 2013?
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